A comprovação de renda é um instrumento bastante requisitado por empresas, instituições bancárias, financeiras, órgãos de governo, entre outras para fins de avaliação de crédito e outras funções. Normalmente ele é muito comum na abertura de conta bancária, solicitação de empréstimos e financiamento, entre outras operações de crédito ou financeiras.
Um dos exemplos mais comuns é no caso de financiamento habitacional, especialmente com a Caixa que é o maior banco financiador nesta modalidade. Neste caso é absolutamente necessário fazer a comprovação formal da renda familiar para conseguir o financiamento. Creio eu que após ter o nome limpo, este seja o item de maior importância em todo o processo de pedido do financiamento.
Normalmente ela é atribuída ao salário bruto e não ao salário líquido. Eu não sei dizer se alguma situação específica onde ela é requisitada como salário líquido, mas em geral é o bruto.
Mas há um detalhe importante: Imagine que seu salário bruto seja de R$ 3.000,00, mas tenha um desconto de R$ 1.000,00 referente a outro empréstimo que você já tenha feito no passado. Neste caso é muito provável que o banco ou o agente financeiro considere o salário líquido.
Normalmente o valor da prestação não pode exceder 30% do valor da renda e no exemplo acima ela já estaria comprometida.
Atualmente ele tem usado o termo "score" para avaliar a capacidade de pagamento de uma pessoa. O que acontece aqui é que o salário sozinho pode não ser o suficiente para determinar se uma pessoa tem condições de arcar com determinada prestação ou não. As vezes a pessoa ganha bem, mas está muito comprometida com outras contas que tenha feito no passado, assim, é preciso fazer uma avaliação mais ampla.
Normalmente as instituições pedem os três últimos comprovantes como holerite, por exemplo. Isto é necessário para que eles possam avaliar se você trabalha a mais de três meses e em caso de valores discrepantes entre um mês e outro, possa ser feito a média. Há casos, contudo, em que é solicitado comprovantes de períodos maiores como os últimos 6 meses.
Em algumas situações é possível ser solicitado a comprovação dos últimos 12 meses, apesar de que esta é uma prática mais comum para empresas, já que eles consideram neste caso o balanço anual.
Portanto não há uma regra definida e sim cada situação exigirá um tipo de comprovação.
Esta é uma dúvida comum de muitas pessoas e é importante entendermos bem a definição de cada um. Creio que aqui pode haver os dois casos dependendo do tipo de operação que está sendo feita:
Normalmente as pessoas que moram na mesma casa e fazem parte da mesma família podem compor o grupo familiar que irão se juntar para comprovar a renda. Neste caso estão os pais, filhos e até os avós.
Lembrando que esta renda precisa ser formal, isto é, precisa haver comprovação válida, como holerite, decore, pro-labore, declaração do imposto de renda ou outros. A Declaração do imposto de renda é uma das melhores formas de comprovação.
Para quem pretende financiar um imóvel é bem importante a composição familiar da renda, pois o valor da prestação não pode exceder 30% da renda comprovada, logo, se a renda fosse individual você poderia ter uma prestação baixa e como consequência poder financiar menos.
Este é um problema que pode ocorrer em várias situações e a solução dependerá do ponto de vista de cada instituição. Podem ser usadas a declaração de imposto de renda, pro-labore em caso de empresários, declarações para profissionais liberais, entre outros, mas como disse, as instituições que solicitam é que irão determinar o que eles irão aceitar como comprovante neste caso.
Creio que a declaração de imposto de renda seja a mais indicada para pessoas não assalariadas, pois os rendimentos que ela tem provindo de outras fontes, precisam ser inseridas na IRPF - Imposto de Renda e Pessoa Física.
Para pessoas que são MEI - MicroEmpreendedor Individual, segue abaixo um vídeo explicativo de como fazer a Declaração de Imposto de Renda do MEI para fins de comprovação:
Não. A comprovação de renda deve refletir aquilo que é de fato na prática. Inventar valores maiores, por exemplo, para aumentar a comprovação não é uma atitude legal e não deve ser usada em nenhuma hipótese. Também é preciso entender que tudo precisa ser comprovado, logo não adianta inventar algo pelo qual você não tem como comprovar.
Uma prática muito complicada é a pessoa fazer a declaração de imposto de renda com um valor mais alto do que ela realmente ganha. Neste caso, é preciso considerar que se você declara é preciso pagar imposto sobre este valor e portanto é um "tiro no pé". Sem contar que você estará fazendo uma falsa declaração.
Há vários documentos que podem ser usados para cada tipo de trabalhador e de acordo com a solicitação da empresa ou órgão que está exigindo o documento. Os casos mais comuns são os seguintes:
Normalmente em operações que envolvam crédito, como empréstimos e financiamento. Abaixo algumas situações onde o comprovante de renda será ou pode ser solicitado:
Pode. Quando você junta todos os comprovantes e leva ao agente financeiro ou ao banco, cabe a este avaliar cada um deles e validar se todos podem ser usados. Quando perceber que um comprovante não é válido ou não é formal o suficiente, ele pode ser recusado sim. Se você observar com atenção os detalhes que mostramos acima, creio que dificilmente eles seriam recusados.