Nos tempos atuais o empréstimo continua a todo o vapor e não é a toa que os bancos batem seus próprios recordes de lucro, em grande parte pela extensa prática de emprestar dinheiro, muitas vezes com juros absurdos, como os que ocorrem com o cheque especial, por exemplo.
Mas será que a situação é mais favorável para as empresas do que para as pessoas físicas? Quais as vantagens e as características dos financiamentos para pessoas jurídicas?
É uma boa pergunta e a resposta pode variar bastante. De maneira geral é possível afirmar que existe sim uma tendência neste caso de ser mais vantajoso sim, especialmente no que diz respeito a taxa de juros e naturalmente no tamanho do crédito a ser liberado.
A definição de uma taxa de juros pode levar em conta muitos fatores e creio que um deles seja a expectativa de recebimento em dia ou o risco que está envolvido. Quanto menor o risco, maior é a chance de obter taxas mais vantajosas. As empresas, salvo exceções, gozam de melhor privilégio neste aspecto.
Também deve-se levar em conta que o tamanho do crédito oferecido e geralmente aprovado é bem maior. Claro que isto pode variar muito de acordo com o porte da empresa e a sua capacidade de endividamento.
Dentre os empréstimos empresariais, os mais comuns são os seguintes:
Um detalhe importante é o que ocorre na compra de automóveis, por exemplo. Existe um desconto para pessoas que compram com CNPJ, que é a isenção de alguns impostos e que em alguns casos o desconto pode chegar até 30% do valor do automóvel. O mesmo acontece com taxistas.
Pode sim. O Microempreendedor Individual, também conhecido como MEI é antes de tudo uma pessoa jurídica, pois ele tem um número de CNPJ e portanto perante a instituição bancária isto conta com PJ. O fato dele estar legalizado é um item de absoluta vantagem quando existe a necessidade de pedir dinheiro emprestado no banco.
De certa forma e para este fim ele é visto como uma pessoa jurídica comum, limitado é claro pelo tamanho dele e a capacidade de endividamento que no seu caso é muito menor do que uma empresa convencional.
Também pode, mas aqui é importante entender a natureza desta “autonomia” para fins bancários. Se ele exerce uma atividade e está regularizado com ela, munido da documentação necessária, não haverá problema algum e com certeza é possível obter sim um empréstimo bancário. Mas há muitos casos de informalidade e aí pode ser mais difícil obter um empréstimo. Por isso a importância de legalizar sua atividade e fazer a declaração de imposto de renda de forma correta.
O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social é um banco público do governo federal e tem como meta o financiamento, geralmente a longo prazo, a empresas que precisam de fazer investimentos, geralmente em infraestrutura.
Existem várias, como o Cartão BNDES, capital de giro, projetos de investimentos, Microcrédito, Procaminhoneiro, entre outros. Para saber mais sobre cada modalidade, acesse esse link no site do BNDES: https://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Navegacao_Suplementar/FAQ_Novo/