Tanto o patrimônio material quanto o intangível constituem o patrimônio cultural, isto é, o patrimônio cultural que um grupo social transmite às novas gerações, e é isso que os caracteriza e os torna únicos.
O patrimônio material, ou patrimônio cultural tangível, abrange todas as criações materiais feitas por grupos ou comunidades em épocas passadas e que, devido às suas características, são consideradas relevantes na evolução de uma sociedade ou cidade.
A classificação do patrimônio material foi criada pela UNESCO em 1973 e os ativos que fazem parte desta lista são considerados “inestimáveis e insubstituíveis”, devido ao seu valor histórico-cultural.
Os ativos materiais podem ser compostos de:
Os bens móveis ou imóveis têm subclassificações que dependem da legislação de cada país. As categorias mais comuns são patrimônio arquitetônico, arqueológico, artístico e histórico, industrial e natural.
Refere-se a todas as construções que refletem um momento relevante para a empresa proprietária do referido patrimônio. Prédios, casas ou monumentos são alguns exemplos.
É toda a produção de bens móveis e imóveis que serve para ilustrar períodos históricos anteriores ao presente. Isso inclui tudo, desde estruturas antigas, roupas ou artefatos, até recursos audiovisuais (documentários, filmes, etc.).
São todos produtos criados a partir da Revolução Industrial para realizar processos de produção e servem para ilustrar ou entender as mudanças históricas, sociais, culturais ou industriais. Uma fábrica antiga, uma máquina fora de uso ou um meio de transporte antigo são exemplos dessa categoria.
Patrimônio intangível ou patrimônio cultural intangível é o conjunto de tradições, conhecimentos, técnicas e costumes praticados e herdados de uma geração para outra, mantendo vivo o senso de identidade de um grupo social.
Essa classificação foi criada pela UNESCO em 2003 e, de acordo com essa agência, inclui tradições e expressões orais, artes cênicas, usos sociais, rituais e eventos festivos, conhecimentos e usos relacionados à natureza e ao universo e às técnicas artesanais tradicionais.
Todas são formas faladas pelas quais os valores culturais e sociais são transmitidos, bem como o conhecimento que passa de uma geração para outra e ajuda a construir a memória coletiva.
Expressões orais incluem mitos, lendas, narrações, canções infantis, poemas, ditados, etc. Também inclui a linguagem, pois é o veículo que permite a expressão oral. Nesse sentido, entende-se que a perda de uma língua implica o desaparecimento de todas as tradições orais de uma comunidade.
Inclui músicas, danças, peças teatrais, poemas cantados etc. Esses tipos de demonstrações costumam contar a história de uma comunidade e, em muitos lugares, são uma parte essencial de sua atividade turística.
Técnicas tradicionais de artesanato
Embora o artesanato seja uma expressão tangível da cultura de uma comunidade, essa classificação do patrimônio intangível refere-se ao conhecimento necessário (e à sua transmissão geracional) para manter viva a herança de um grupo social.
A riqueza econômica, de um país, empresa ou pessoa, é medida pelo conjunto de ativos (materiais e intangíveis), que são direitos de propriedade e fazem parte dos ativos, tendo uma posição de devedor e outro credor.
Assim, dentro desses bens, teríamos bens móveis, imóveis em comunidades de bens ou sociedades limitadas, produtos atuais ou acabados, direitos autorais, marcas registradas, etc.
Um ativo é, portanto, tudo o que nos dá riqueza. Mas dentro dos ativos, encontramos vários grupos. Não devemos confundir ativos reais, que formam uma riqueza de ativos, com ativos financeiros, que incorporam crédito.
Para nos entendermos, temos ativos líquidos, que antes se tornam caixa. Por exemplo, uma casa não é um ativo líquido, pois certamente se precisamos do dinheiro para amanhã, não podemos tê-lo. O ativo líquido nos permite adquirir bens como telefone ou carro.