A forma de investir nesse mercado é por meio da construção ou compra direta de um imóvel, podendo ser alugado para conseguir uma renda passiva mensal ou vendido por um valor maior futuramente. Mas, há outras formas.
Com o desenvolvimento de novos produtos para o setor imobiliário, pode ocorrer um investimento indireto em títulos e ativos em diversos empreendimentos imobiliários, para ter melhores ganhos com menor burocracia e riscos. Assim, o investimento direto fica menos atraente e os ativos financeiros do setor ganham mais impulso.
O fundo imobiliário é a junção de um grupo de investidores que investem em conjunto recursos em empreendimentos imobiliários, que não poderiam realizar sozinhos. Esses empreendimentos, podem ser shoppings, prédios comerciais, hotéis, empreendimento residencial, etc.
Cada investidor possui o seu valor de cotas, de acordo com o dinheiro investido, com alguns dos fundos podendo ser negociados na bolsa. Em relação a bolsa, o investidor ganha a vantagem de obter liquidez diariamente, podendo entrar ou sair quando desejar, comprando ou vendendo no mercado.
São os títulos de renda fixa investidos por instituições financeiras, separados em créditos imobiliários. O comprador realiza um “empréstimo” para um banco, para financiar a construção e conquista de imóveis por terceiros. Parte dos juros ganhos pelo banco é repassado para o investidor como rendimento.
Há três títulos principais no mercado: LCI - Letras de Crédito Imobiliário, CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários e LH - Letras Hipotecárias.
A renda fixa é o modelo de investimento mais procurado para quem deseja rendimentos mais estáveis e seguros, e sendo indicado para ter uma reserva de emergência.
Ele possui uma rentabilidade previsível, podendo ser fixada por percentual mensal ou seguir índices como a taxa Selic ou outro. Como qualquer investimento, oferece perfis de riscos e objetivos variados.
A renda fixa é a mais recomendável para quem for fazer o primeiro investimento, afinal, investir na Bolsa de Valores, por exemplo, representa um grande risco. Existem vários tipos de aplicações na renda fixa, com seus próprios objetivos, riscos, emissores, rentabilidades, etc. Principais investimentos de renda fixa: Poupança, CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA, Letra de Câmbio e CRI/CRA.
A taxa de rendimento e o prazo são estabelecidos na hora em que é feita a aplicação. Os investimentos são uma espécie de “empréstimo” para o emissor, enquanto o investidor ganha um valor de rentabilidade fixa definida na compra. O dinheiro é usado para financiar projetos, pagar de dívidas, etc., ajudando no desenvolvimento de instituições e setores da economia.
O rendimento varia de acordo com o investimento escolhido, sendo que a principal referência é o CDI, que segue a taxa básica de juros. Ou seja, o rendimento mínimo esperado é de 100% do CDI. No caso da isenção de impostos, um ativo pode render menos que isso. Mas investir e ter um rendimento muito menor, demonstra performance abaixo da referência do mercado.
Normalmente, o mais recomendado é a aplicação em fundos de investimento imobiliário. Porém, só se a pessoa já conhece bem o mercado de investimento imobiliário. Além disso, como comprador é preciso lidar com custos extras. Para quem é um iniciante nesse mercado, o ideal é investir em renda fixa, por causa do baixo investimento, com a redução de risco de perda de dinheiro.